É... eu sou mãe... e pela segunda vez, mas tudo é como se fosse a primeira, coisa esquisita esse sentimento que nos apodera, um tanto de medo por tudo o que vai acontecer, outro de coragem por tudo que virá, um tanto de fraqueza pelas dores, incertezas e força pra defendê-los ...
Sei do diagnóstico moderno, a mulher trabalhando pra ajudar na casa... para ter uma casa, a sua casa. Mas no fundo, no fundo, podem me chamar de antiquada, careta, pessoa que não luta pelas conquistas já realizadas com as queimas de sutiãs e etc... Pardon me sociedade, mas eu queria mesmo era ficar em casa... com meus filhos, minhas crias, meus amores e minhas preciosidades...
Dói meu coração passar meu filho para a profe dele, esteja ele acordado, dormindo, de qualquer forma... eu sei, eu sei, ela é uma pessoa de confiança, amada, querida, mas gentemm: ela não sou eu!!! E quando assisto a esses vídeos de babás, professoras ou qualquer ‘coisa’ dessas, batendo, espancando, maltratando... aiii mi corazón!!!
Enquanto concluía meu estágio em Educação Infantil, refletia sobre aquelas crianças... ali, privadas dos pais por um dia inteiro, sentindo saudades de um cheirinho, um cafuné, um colinho... e muitas vezes esses pais chegavam tão estafados do trabalho, que não entendiam as necessidades delas de atenção... uma pena.
Eu sei, filhos não serão pra sempre nossos, eles voarão, terão suas casas, suas famílias... mas eu quero aproveitar cada minuto enquanto eles ainda são só meus e tudo o quanto eles têm sou eu!!!
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